Veganos ganharam balada temática

Ué, mas o tema desse blog não é comida? Sim, é comida. O Vegacy, um cantinho de comida vegana lá da Augusta, começou a fazer algumas festas pontuais, onde eles servem comida vegana. Estivemos lá, eu e minha marida, no sábado pra ver qual é dessa festa que prometia batidas de soul, funk e rap. Por instantes, sentimos medo da proposta, mas decidimos pagar pra ver, já que se trata de um lugar bem segmentado e com uma perspectiva que a gente se identifica.

Chegamos lá e o astral tava bem gostoso. Nada de grandes produções, mas música boa e gente bonita. Ao contrário do que achávamos, o som surpreendeu e rendeu boas chacoalhadas na carcaça. Alguns pecados relacionados à bebida impediram a noite de decolar da maneira como poderia. Colocaram dois caras straight edge (defende a total e perene abstinência em relação ao tabaco, álcool e drogas ilícitas) pra cuidar do bar. Isso resultou em cerveja quente, drinks mal preparados e alguma falta de cuidado com as bebidas. Eu pedi uma cerveja que abandonei logo depois dos primeiros goles. Mesmo a latinha tendo um lacre protetor, alguém deve ter deixado um pano sujo sobre elas, o que garantiu o cheiro horroroso na lata e na minha mão, logo depois que manipulei o rótulo. Um nojo. Fui correndo lavar a mão, pois nem bêbado dava pra tolerar aquele cheiro. Sem falar que eu havia comprado fichas de Heineken e, quando fui pegar, as Heineken (cerveja mais cara das opções) tinham acabado, o que implicou em pegar mais uma vez a fila do caixa pra trocar as fichas que eu havia comprado.

Em resumo, as noitadas no Vegacy podem dar certo. A música é boa (apesar do dj dar umas cagadas feias na transição entre as músicas), o pessoal é bonito e sensível (carregam em si a reflexão da não exploração animal) e a atmosfera do lugar é boa. Então, tem que acertar esses amadorismos com a bebida e afinar questões de serviço. De resto, é repetir a dose e tentar não errar nas mesmas coisas. Fica o incentivo e a torcida pra que dê certo.