Mais uma animação super bonita e delicada que envolve comida e leitura. Para estimular o final de semana e, acima de tudo, as boas experiências da vida. Aproveitem e tragam boas notícias para a próxima semana!
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O mundo stop motion de Pes
Tem um cara que eu adoro o trabalho. Chama-se Pes. Isso mesmo, Pes. É um especialista em animações em stop motion e, já tem um tempo, ele vêm produzindo alguns curtas super interessantes sobre comida. Além de ter sensibilidade na escolha dos materiais, a composição dos quadros é super bem feita, dando uma suavidade única aos movimentos. Um de meus favoritos é o Spaghetti. Não preciso falar sobre o que é, apenas que vale dedicar menos de dois minutos pra assistir essa belezoca. Pra quem gostar, recomendo o mergulho no canal dele no Youtube.
Veganos ganharam balada temática
Ué, mas o tema desse blog não é comida? Sim, é comida. O Vegacy, um cantinho de comida vegana lá da Augusta, começou a fazer algumas festas pontuais, onde eles servem comida vegana. Estivemos lá, eu e minha marida, no sábado pra ver qual é dessa festa que prometia batidas de soul, funk e rap. Por instantes, sentimos medo da proposta, mas decidimos pagar pra ver, já que se trata de um lugar bem segmentado e com uma perspectiva que a gente se identifica.
Chegamos lá e o astral tava bem gostoso. Nada de grandes produções, mas música boa e gente bonita. Ao contrário do que achávamos, o som surpreendeu e rendeu boas chacoalhadas na carcaça. Alguns pecados relacionados à bebida impediram a noite de decolar da maneira como poderia. Colocaram dois caras straight edge (defende a total e perene abstinência em relação ao tabaco, álcool e drogas ilícitas) pra cuidar do bar. Isso resultou em cerveja quente, drinks mal preparados e alguma falta de cuidado com as bebidas. Eu pedi uma cerveja que abandonei logo depois dos primeiros goles. Mesmo a latinha tendo um lacre protetor, alguém deve ter deixado um pano sujo sobre elas, o que garantiu o cheiro horroroso na lata e na minha mão, logo depois que manipulei o rótulo. Um nojo. Fui correndo lavar a mão, pois nem bêbado dava pra tolerar aquele cheiro. Sem falar que eu havia comprado fichas de Heineken e, quando fui pegar, as Heineken (cerveja mais cara das opções) tinham acabado, o que implicou em pegar mais uma vez a fila do caixa pra trocar as fichas que eu havia comprado.
Em resumo, as noitadas no Vegacy podem dar certo. A música é boa (apesar do dj dar umas cagadas feias na transição entre as músicas), o pessoal é bonito e sensível (carregam em si a reflexão da não exploração animal) e a atmosfera do lugar é boa. Então, tem que acertar esses amadorismos com a bebida e afinar questões de serviço. De resto, é repetir a dose e tentar não errar nas mesmas coisas. Fica o incentivo e a torcida pra que dê certo.
A viagem de uma vida
Pra encerrar a semana, um curta metragem da trilogia “move, eat, learn”. É claro, o estímulo aqui é comida.
3 caras, 44 dias, 11 países, 18 vôos, 38 mil milhas, um vulcão em erupção, 2 câmeras e quase um terabyte de imagens. Tudo em torno de três ambiciosos conceitos lineares baseados em movimento, aprendizagem e comida, em três bonitos curta-metragens.
Rick Mereki : Director, producer, additional camera and editing
Tim White : DOP, producer, primary editing, sound
Andrew Lees : Actor, mover, groover
Pra comer ou pra vestir?
Pra admirar. Sung Yeon Ju construiu belos vestidos com diferentes tipos de alimentos e os fotografou. A artista coreana deixa claro que as boas referências se entrelaçam e quebram formatos na produção de arte contemporânea. Um olhar sensível sobre moda, gastronomia e fotografia. Devo confessar que essa leva de criações admiráveis deixou o vestido de carne da Lady Gaga no chinelo. Além do mau gosto da carne crua vestida “em pêlo”, a composição era tosca e sem nenhum propósito que não fosse a polêmica gratuíta. Sung mostrou o outro lado da moeda.
Comida com cara de arte
Essa composição foi feita para uma marca de equipamentos de luxo para cozinha. Foi a legítima situação em que pude unir duas coisas que amo: comida e arte. Quase atingi um novo estado de consciência tendo que recortar tantas fotos e encontrar o ponto de equilíbrio estético entre tantos elementos.