As meninas lá de casa, volta e meia, aparecem com alguma novidade. Dessa vez, foi a cafeteira Globinho. Elas estavam loucas por um ar retrô, que trouxesse o requinte e sofisticação das mais seletas sapatonas. Não é um Karmanguia, mas tá valendo!
O interessante foi que na primeira tentativa de passar um café, não obtivemos absoluto sucesso, pois faltou um combustível eficiente. Havia apenas álcool hidratado. Por uma questão de teimosia, acabamos passando o café segurando o maçarico de flambar embaixo do reservatório de água. Nada econômico, nada sustentável, mas rolou. Na segunda tentativa, depois de passar no mercado e comprar álcool apropriado, tentei passar novamente. Quando chegou no final do processo, onde deveríamos ter o mais saboroso e aromático café, explodiu a tampa da cafeteira e lambuzou toda a cozinha de borra de café. Além do café não ter ficado tudo aquilo, passei parte da minha tarde limpando a cozinha e pensando se algum dia ainda voltarei a usar a tal cafeteira. Acho que vale a terceira tentativa pra tirar a teima, mas essa, vou passar na entrada do prédio ou envolver a cafeteira em uma lona. Só pra garantir…